Uma incursão aos primórdios da psicanálise com o objetivo de estabelecer recortes históricos a respeito da recepção de fenômenos incomuns como telepatia, mediunidade e, experiências de quase-morte em alguns pioneiros da psicanálise. Entre estes, destaca-se a atitude cuidadosa e reticente de Freud a respeito da telepatia, a curiosidade de Ferenczi para com a premonição e mediunidade, e os estudos de Oskar Pfister sobre experiências de quase morte. Embora afirmados como campos separados, mostra-se que não deixaram de influenciar as teorizações, especialmente da comunicação inconsciente e da empatia. Destaca-se ainda a afirmação pioneira da interdisciplina para compreensão mais profunda desses fenômenos, antecipatória do atual quadro epistemológico para tais estudos.
Nem todo artigo científico aqui publicado expressa exatamente uma visão do centro de estudos da consciência. Como semeadores do conhecimento acreditamos que cada contribuição pode ser vista sob a ótica do questionamento coerente e esclarecedor.