Parece que o dia diminuiu de tamanho, se comparado ao tempo em que viviam nossos avós. Essa é a sensação que traz a vida moderna, com a correria e o acúmulo dos afazeres diários, o trânsito, as reuniões, os filhos, a faculdade…
A impressão é de que não conseguimos dar conta de tudo e, via de regra, chegamos ao final do dia com a sensação de que não realizamos todas as tarefas que tínhamos a realizar. Não deu tempo. Será que não deu tempo mesmo? Por que algumas pessoas conseguem fazer tantas coisas, produzir tanto, dar conta de tantos afazeres enquanto outras não fazem nem a metade?
O dia tem a mesma quantidade de horas para todas as pessoas. A diferença está no aproveitamento do tempo. O problema é que as pessoas não conseguem aproveitar seu tempo por dificuldades de organização interna, o que repercute na organização externa. Se não conseguimos dar conta do próprio dia, como teremos tempo para cuidar de nosso crescimento espiritual?
Vejamos alguns fatores que atrasam nossa evolução: autoengano, autocorreção, medos, carências, culpas, mágoas, apegos diversos etc… Esses fatores emocionais aprisionam a pessoa e não permitem que ela cresça e evolua, pois fica girando em torno de seu próprio ego a vida inteira.
Para sair desse processo é necessário se rever com sinceridade e se dispor a corrigir os defeitos e resolver as dificuldades. E para isso é muito importante uma decisão: começar a se mexer, sair da zona de conforto do ego, parar de culpar os outros pelo seu fracasso ou infelicidade e sair à luta, sendo dono de sua própria vida. Quem quer fazer arruma recursos, quem não quer arruma um monte de desculpas.
Para administrar bem o tempo faça o seu máximo melhor da primeira vez. Dessa forma, você economiza tempo, energia e exercita o sentimento. Isso é qualidade. Fazer as coisas com qualidade ajuda você a ser uma pessoa melhor em todos os sentidos. É possível reverter qualquer situação com vontade e empenho. E persista na mudança. A continuidade é imprescindível para alcançar resultados consistentes.