As Percepções Mentais e os Chacras

As Percepcoes Mentais e os Chacras_Artigo Erica Fukuyama

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Autor:

Érica Fukuyama

Como consciências encarnadas, manifestamo-nos neste corpo físico e deveríamos utilizar de forma eficaz o nosso cérebro no sentido do bem pensar, porém utilizamos uma parcela muito pequena da nossa capacidade cerebral.

Não estamos acostumados a pensar com profundidade, é mais fácil receber as informações prontas ou aceitar opiniões de outras pessoas, sem questionamentos. Preferimos aquilo que é fácil de digerir, que nos diverte, que mexe com as nossas emoções, pois para isto utilizamos os chacras mais baixos (básico, esplênico e umbilical) que processam energia emocional. Quando realizamos uma análise mais profunda da realidade, necessitamos fazer esforço, utilizar os chacras mais altos (cardíaco, frontal e coronário) e lidar com frequências que não usamos diariamente.

Os fatores que compõem o processo da cognição são a percepção, a memória, o raciocínio, o juízo, a imaginação, a criatividade, o pensamento, a atenção e a linguagem.

Recebemos estímulos sensoriais através de nossos cinco sentidos e também através de nossos chacras. A estes estímulos atribuímos um significado a partir de um histórico do que aprendemos em vivências passadas. Cada um de nós desenvolve um conjunto de conceitos para interpretarmos o mundo e as pessoas que nos cercam.

Geralmente nós não vemos as pessoas como elas são, nós as vemos como elas significam para nós. Então quando vemos uma pessoa, nós infe-rimos muitas coisas sobre ela que podem não corresponder à realidade.

O intelecto humano se utiliza de uma ou mais proposições ou pre-missas para concluir, através de mecanismos de comparações e abstrações, quais os dados que levam às respostas verdadeiras, falsas ou prováveis. Podemos cometer erros de raciocínio como raciocinar mal com dados corretos, raciocinar bem com dados falsos ou raciocinar mal com dados falsos. Por exemplo, “a minha tia tem dor de cabeça há muito tempo. Meu colega também tem dor de cabeça de longa data e descobriu que o motivo era um câncer. Logo, minha tia também tem câncer”. Costumamos cometer esteserros de raciocínio no nosso dia a dia, induzidos por contextos emocionais como medo, raiva, preguiça de averiguar os fatos, autoengano e toda uma série de emoções nubladoras.

Todo este processo de pensar gera pensamentos acompanhados de um conteúdo emocional. Quando estamos tomados pelas nossas emoções, somos controlados por elas, deixamos de ter liberdade de escolha; nossa vontade não prevalece. Porém a nossa mente é nossa propriedade e só deveríamos permitir os pensamentos que escolhêssemos ter. Uma mente cheia não dá espaço às orientações de nossos amparadores, além de gastar muita energia repetindo o mesmo padrão mental muitas e, muitas vezes, sem chegar a um resultado eficaz, o que nos traz insatisfação, medo, ansiedade e inquietude.

Por isso é importante treinar a concentração, que é fixar o pensamento num foco definido, prestar atenção no aqui e agora (no que estamos realizando naquele momento) e parar de gastar energia com pensamentos insignificantes.

Com vontade e determinação, podemos nos exercitar no sentido do bem pensar, superando o nosso contexto emocional e nos concentrando no aqui e agora para melhorar a nossa percepção do outro e do mundo.

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