Introdução: A magnitude do câncer permite a afirmação de que se trata de um problema de saúde pública, com altas taxas de incidência, prevalência e mortalidade na população, com estimativa de 27 milhões de casos novos em 2030. Nesta situação, o enfrentamento pode se dar com o uso de diferentes estratégias e dentre elas, o predomínio da religiosidade e espiritualidade é evidente. O objetivo é compreender as interferências ocorridas na vida de pacientes com câncer e as mudanças de comportamento como consequência de seu envolvimento com a espiritualidade. Materiais e métodos: Revisão integrativa composta de dez artigos, com busca realizada por meio da Biblioteca Virtual da Saúde, e utilização dos Descritores de Saúde: Neoplasias e Espiritualidade. Resultados: A experiência do câncer pode ser geradora de sentimento de culpa, tristeza, fracasso, perda de autoestima, incerteza, ansiedade, depressão, nervosismo, medo, preocupação e insegurança quanto aos futuros acontecimentos, pois, mesmo com o avanço tecnológico, estes ainda são significados atribuídos ao câncer, o que propicia a intensificação pela busca pela espiritualidade. Discussão: A religiosidade e a espiritualidade podem se constituir como importantes estratégias de enfrentamento, pois constituem fontes de conforto e esperança diante de um momento desafiador. Conclusão: O paciente com câncer que vivencia a espiritualidade como instrumento terapêutico é independente de sexo, idade, classe social, raça e religião, sendo que a afirmação da importância do apego espiritual se mostrou de forte impacto positivo na vida destes pacientes.